Anna Flávia Schmitt  
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Joined 13 December 2017


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5 JAN 2022 AT 2:50

Persiste o rastro deste amor sofrido,
A tua voz pairando na memória
Sempre me tranquiliza;
Mesmo no meio da noite surgida,
Ela vem me cobrir de todo o (frio).

A lembrança das horas é o destino
A reavivar o tempo que nos amamos;
A minha fé sempre me reanima,
A ternura redesenha o novo caminho.

O brilho trêmulo das estrelas sinalizam,
Para que tu nunca emudeças de mim,
Que ainda há o vestígios desse amor
Fulgurante, cálido e perfumado;
Como o aroma das rosas que plantamos,
Neste nosso canteiro cultivado por anos.


-


4 JAN 2022 AT 20:46

(...)

Deitada nas macias dunas,
- e verdejantes
Tocada no fundo d'alma
- tilintante
Embalada pela lira poética,
- em tons extasiantes
Sigo observando os teu passos

Talvez tu não tenha percebido
Que a manhã chegou,
Cheguei sem fazer ruído
Tocando com carinho,
Sou o sonho adormecido
Que tranquilamente acordou,
O amor que não se apagou
Por obra da noite e da aurora;
Personifiquei o sonho de outrora.

Doando passagem para o teu sonho:
Tornei-me realidade.
Eu te amo em castidade,
Pertenço ao desenho mais pleno
Ao sabor da liberdade.

-


4 JAN 2022 AT 6:25

Há quem tente mudar
a alma deste poemário
feminino, romântico e feito
de espera sob o céu austral;
e as oitenta e oito galáxias
estão para lá e para cá
ondeando em minhas mãos.

Nada pode apagar o quê
está escrito nas estrelas
o quê pertence a História
aos caribenhos ritmos onde
o Cruzeiro do Sul é o guia
mesmo num mar convertido
na salvação dos desterrados.

Das minhas mãos escapuliu
a Constelação do Boieiro
que guarda o nosso amor secreto
de Hemisfério a Hemisfério,
porque mesmo que eu olhe
para o céu onde as Galáxias
podem ser contempladas:

O teu amor por mim sempre
se encontrará onde as estrelas
serão sempre mais visíveis
e sem a necessidade de lunetas;
estou presente em todas elas,
e no prelúdio da madrugada
que nem o destino pode deter.

-


4 JAN 2022 AT 3:32

Passou o Natal,
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.

Nada se sabe
do calvário
do Tenente Coronel,
Só sei que do velho
tupamaro também não.

Passou o Ano Novo,
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.

Não há notícias de
consolação para
os corações de quem
tem entes desaparecidos.

O Ano está começando
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.

Só sei que estes poemas
são todos meus,
e continuarão
sempre os mesmos,
(se nada mudar);
porque mesmo que
eu me cale todos
estão a se espalhar.

-


3 JAN 2022 AT 17:54

A rosa sem espinhos,
Reclama a falta de você,
Reclama a falta que você faz,
Reclama ser regada por tuas saudades, Gesto infindo de quero mais.

-


3 JAN 2022 AT 16:52

Não pode e não
haverá de existir
Nada mais belo
e interessante,
E que nos conduza
a (fluir);
Nos levando
ao infinito
Do amor e da vida
alucinante.

Não sossego
e nem deixo sossegar,
Porque o que sinto
é de arrepiar:
Na poesia e na gentil
arte de amar.

Não devo nada
a ninguém
Nada mais
justo e forte:
É princípio
de (alguém)
Que é capaz
de amar
Até além
da morte...

-


3 JAN 2022 AT 16:47

Tenho o balanço das amendoeiras
(mãos extremamente macias),
Tempo para escrever poesias
(tenho muito o quê cultivar),
Tempo para ventar versos...,
(para espalhar o meu perfume)
E no teu íntimo penetrar.

Valsa em mim, não durma!
Balançam as amendoeiras,
Lá no meio da rua...,
Assim sendo infinitamente - tua,
Um acorde iluminado pela Lua
Ciente de que és o Sol e regente,
Das orquestras das orquídeas
Dos afetos sem perfídias,
Valsa em mim porque me toca
Algo mui sublime que plantaste
De tal forma que hoje rio à toa.

Tenho tempo porque tenho,
Tempo e o balanço
das amendoeiras,
O que há em mim,
tem tempo para tudo;
Tenho no pulso
O relógio do amor,
Para mim, o amor não passa
E não muda - nunca!

-


3 JAN 2022 AT 16:42

Tenho lenço, documento
E um jeito estranho de ser.
Talvez você não entenda
O porquê de eu gostar
Um tanto de você...

Tenho uma canção, uma rota
E a carta náutica
Até para decifrar:
a rota que me leve
para viver e te reencontrar.

Talvez eu não consiga chegar,
- não me importa!
Eu não vou sossegar jamais!...

Porque talvez eu não transmita
- segurança
Através do meu jeito de calar
E de seguir em frente,
Neste mundo descontente.
Eu tenho um jeito de me expressar
- diferente
Talvez não me perceba assim,
Eu falo diferente sim;
De um jeito que jamais esquecerás de mim.

-


3 JAN 2022 AT 16:39

Claríssima luz de Nosso Senhor,
Carinhosa Mãe do meu amor.
Carrego-te com todo candor,
Clariana oferenda assim eu sou.

Jardineira da devoção,
Cada vez que oro o ofício,
Bate forte o meu coração,
Numa clariana forte canção.

Carrego-te com doce louvor,
Carinhosa Filha do Senhor,
Claríssima luz em esplendor,
Clariana nasci, eu sou o que sou.

Orando no paraíso terrestre,
Persisto num mundo celeste,
Não desisto, persisto e insisto
Na oração eu encontro o sentido.

Caminhando pelo mundo sou peregrina,
Nada me prende, tenho o Deus da vida.
Caminhando pelo mundo sigo infinita
- semeando
A Palavra, a Verdade e a Vida.

-


3 JAN 2022 AT 16:33

Não importa como acontece,
Ele chega bem de mansinho,
De um jeito que te aquece;
Não importa, ele acontece.

Essa liberdade que se solta,
E que te prende,
Cantarola de dia,
E de noite suspira...;
Ao poeta sempre inspira.

Não importa, mas é assim,
Ele vem de forma indescritível,
Cheio de si, e sublime em mim;
Não importa, mas é incrível.

Essa prisão que não é prisão,
E que te deixa livre,
Só com o teu violão,
Espera, crê e confia;
Fazendo bagunça no meu coração.

-


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